quinta-feira, 29 de maio de 2014

Mito da Caverna, de Platão [Em algumas palavras]

O mito da caverna faz referencia à mudança, tanto da experiencia pessoal, quanto dos princípios da construção do pensamento (mundo das ideias, etc). 

Em Platão, o mundo é dividido em dois: 

Mundo inteligível (fora da caverna) = ciência, e, 
Mundo sensível (dentro da caverna) = opiniões. 

No mundo sensível, se encontram as sombras, crença, ilusão, as coisas perecíveis (corruptíveis), objetos sensíveis (que são percebidos pelos sentidos), senso comum, etc, está aqui, os que ainda estão dentro da caverna. 
No mundo inteligível, se tem as Ideias (o universal das coisas e, não somente pensamentos), objetos matemáticos, dialética, etc, o que está fora da caverna. Tudo isso se baseia no que é Perfeito, que Platão chama de Bem e de Uno. 

O mito da caverna nos apresenta essas coisas, e, mostra a passagem da aquisição do conhecimento das coisas, e da percepção do BEM; primeiro se está na completa ignorância, só se vê as sombras e o eco, a saída dessa situação é dolorosa (aprender é doloroso e perceber que se estava em estado de ignorância, também, é doloroso), depois, vai-se se acostumando com o que é real (o mundo lá fora, o inteligível), e como isso não faz parte da vida dos companheiros, ainda presos, eles não conseguem conceber que seja possível a existem daquilo que ouvem, então, não acreditam, e o consideram louco. 



Na figura (que eu coloquei junto do texto), mostra essa divisão desenhada, e, está mostrando, também, a escala de valorização, quanto mais baixo, menos importante é, ou seja, sombras < objetos sensíveis < objetos matemáticos (geometria) < ideias. Ilusão < crença < conhecimentos matemáticos < Dialética.




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